Quatro "Liberdade guiando o povo" de Eugène Delacroix. |
Direitos, Respeito, Equidade e Diversidade, quatro palavras
de suma importância para a convivência que de tão importantes tenho vontade de
cunhá-las em meu corpo. Esses ideais que se assemelham a – Liberdade, Igualdade
e Fraternidade – que eram os ideais da Revolução Francesa é o grito de
ativistas em prol da democracia liberal e da derrubada de governos opressores à
sua realização.
Direitos. |
Direitos, assim dessa forma, no plural, é a faculdade de uma
pessoa mover a ordem jurídica pelos seus interesses ou de um coletivo. Ter
direitos nos garante a qualidade de sujeitos de direito que pode ser
compreendido como o indivíduo capaz de raciocinar, agir livremente e dominar os
objetos do mundo. Contudo, os direitos nos remete a deveres, e é com isso, que
o direito se difere das demais normas de conduta pela existência de uma sanção
pelo seu descumprimento. Em resumo, o cidadão exerce a cidadania quando cumpre
seus deveres com o Estado e a sociedade e usufrui de seus direitos.
Respeito. |
O Respeito demonstra um sentimento positivo por uma pessoa
ou para uma entidade, é ele que nos permite conviver de maneira respeitosa com
o Outro e suas subjetividades. Respeito não pode ser confundido com tolerância,
pois a tolerância não nutre positividade e sim a indiferença. O desrespeito,
tanto com o ser como do modo de ser, é o início de um litígio desnecessário
para saber quem detém as verdades sendo que as mesmas são subjetivas.
Equidade. |
Equidade, que é diferente de igualdade, consiste na disposição
para reconhecer a imparcialidade ou a equivalência do direito de cada um. A
equidade também pode ser entendida como adaptação da regra a existência prática
de pessoas e grupos, a fim de, evitar jurisprudências e vácuos legais que
marginalizam minorias. Esse ideal promove a isonomia das leis e a ideia de que
“todos são iguais perante a lei”, contudo temos que lembrar que a culpa das
desigualdades de julgamento não é da lei, e sim de quem as interpreta.
Diversidade. |
Por fim, a Diversidade, que é uma benção que nos permite
evoluir e adaptar-se, está ligada aos conceitos de pluralidade, multiplicidade,
diferentes ângulos de visão e variedade. Quando algo é diverso ele está
preparado a enfrentar com mais eficiência os percalços da vida, não porque é
forte e sim porque é adaptável. O grande problema está na intransigência com o
diferente que hierarquiza todas as posições de sujeito. Porém quando buscamos
definir o Outro seguindo nossas identidades estamos redefinindo nós mesmos,
isso pela qualidade da sociedade em ser dual, e pelo principio da
suplementariedade não existiríamos sem nosso opositor direto.
Liberdade. |
Os ideais acima fazem parte do caminho à liberdade, não a
liberdade de prisões físicas e sim psicológicas, pois cada um age pensando em
um constrangimento exterior, mas também de acordo com as necessidades
interiores. A aplicação da liberdade não pode ser subjetiva como são as
verdades, sempre digo que liberdade tem limites e quando passamos esse limite
ferimos o direito de outrem e usamos de libertinagem, desrespeitamos os espaços
alheios, descartamos a equidade deliberadamente e matamos a “deusa” chamada
diversidade.