quinta-feira, 6 de novembro de 2014

ABORTO

A interrupção da ‪gravidez não é ‪‎Planejamento Familiar. É falta ou falha do planejamento. É uma questão muito ‪difícil, pois envolve aspectos ‪‎religiosos e ‪‎filosóficos que devemos respeitar. Não estimulo a prática do ‪aborto, pois ele é sempre ‪traumático para a mulher que se vê obrigada a praticá-lo e traumático também para seu companheiro se a ama de verdade. Porém nós não podemos ignorar esta realidade de sofrimento de muitas mulheres que por algum motivo muito forte recorrem a ele a cada ano. Não concordo em criminalizá-las. Por isto ‪‎apoio a ‪‎legalização do procedimento, estabelecendo ‪regras e limites de idade gestacional numa lei, mas que permita à mulher e seu companheiro seguirem este caminho com segurança. Profissionais de saúde e instituições podem, por razões filosóficas e religiosas, se abster de oferecer o serviço, desde que previamente comunicado à autoridade sanitária local. A proposta para ‪‎reduzir ao máximo o número de abortos é a oferta ampla do planejamento familiar, a ‪educação sexual nas escolas e o ‪fortalecimento das ligações familiares a cargo de cada um dos cidadãos no âmbito de suas famílias.

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