Outra metáfora aos direitos civis relacionados aos X-Men diz respeito aos direitos dos
homossexuais. Foram feitas comparações com a situação mutante (incluindo a descoberta de seus poderes e a idade em que eles aparecem), e a
homossexualidade. Isso foi demonstrado em uma cena do segundo filme dos X-Men,
do diretor assumidamente homossexual Bryan Singer, em que Bobby Drake (Homem de Gelo) revela a seus pais ser mutante. Além disso, o
primeiro filme mostra uma cena em que o senador Robert Kelly diz que os mutantes devem ser proibidos de lecionar para crianças em escolas.
A história em quadrinhos ainda se envolveu, no início dos anos 1980, com a epidemia de AIDS, com uma longa subtrama sobre o Vírus Legado, uma doença
aparentemente incurável que, a princípio, só afetava mutantes.
E temos também os casos de Estrela Polar que é homossexual assumido e Mística que é bissexual. Sem contar com a relação de Hulkling com Wiccano e do também assumido Anole.
Kyle Janadu e Estrela Polar
|
Wiccano e Hulkling
|
Mística |
Anole |
Recentemente foi lançado também o
primeiro casamento gay da Marvel entre Estrela Polar(citado acima) e Kyle Jinadu,
que há tempos já namoravam. A revista intitula-se "Astonishing X-Men
#51".
Capa da revista X-Men nº51 onde narra o casamento de Estrela Polar e Kyle Janadu |
Gostaria também de incluir um aspecto dos
filmes, mais precisamente o terceiro (X-Men O
Confronto Final). O enredo do filme é o seguinte é descoberta ou encontrada uma cura para a mutação e desenvolvimento do gene-x. O governo a princípio dizia que a cura ia ser um
processo voluntário, mas não foi bem
assim. Até o desenvolvimento da cura estava tudo certo, apesar dos aspectos ideológicos que se tinha por traz dela, mas a partir do momento que ela foi posta
em armas e entregue a soldados aí a coisa muda de
figura, a cura foi imposta.
Uma frase marcante do filme é na hora dos
protestos de mutantes e simpatizantes onde eles gritam “Não há cura para o que
não é doença”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário