Liberdade: s.f. Reunião dos direitos de uma pessoa; poder que um cidadão possui para praticar aquilo que é de sua vontade, dentro das limitações estabelecidas pela lei: liberdade política; liberdade comportamental etc.
Libertinagem: s.f. Que ou aquele que é desregrado em sua conduta; devasso, dissoluto.
Realmente as críticas a este estilo musical vêm das mais variadas pessoas, e eu não aguento mais ouvir o funk é isso é aquilo e tal. Todas as pessoas são livres para ouvir o que quiser, se o funk não o seu estilo musical critica-lo de forma injusta não é certo.
O ritmo surgiu nos Estados Unidos na década de 60, criado por músicos afro-americanos que misturaram o soul, jazz e blues e criaram uma nova forma de música dançante que valorizava a melodia e a harmonia. No início o funk tinha um ritmo suave, e com o passar do tempo esse ritmo aderiu um toque mais lento, sexy, solto, e ritmado por frases repetidas.
O funk como conhecemos hoje chegou ao Brasil mais precisamente no Rio de Janeiro na década de 70 e logo ganhou uma nova cara, músicas mais erotizadas e com ritmos mais rápidos. Esse ritmo ficou tão popular no Rio que foram criados os famosos bailes funks que no início eram realizados em clubes, e com o tempo esse novo estilo ganhou as camadas mais populares e virou o ritmo dos morros cariocas. O funk do Rio é tão famoso no mundo que é conhecido apenas como Funk Carioca.
O novo ritmo chega a São Paulo em 2008 como uma vertente do funk carioca, mais conhecido como funk ostentação, o funk paulista ganha letras que incitam o consumo e a própria ostentação de artigos de luxo. Hoje com a expansão da nova classe média o funk ganhou adeptos com maior poder aquisitivo.
O grande problema do funk hoje é a falta de respeito com outros cidadãos que não são adeptos desse estilo, uma grande fonte de reclamações é por conta do volume que essas músicas são tocadas em ambientes públicos, como por exemplo, nas ruas, onde carros de som param na frente de casas com crianças, idosos, ou pessoas debilitadas, e tocam essas musicas até altas horas da noite. O funk também apresenta problemas sociais, como, apologia ao crime, violência, consumo de drogas e o tráfico.
O funk, não é o meu estilo musical, nem por isso eu posso critica-lo dizendo coisas que ele não é, o funk sim, é uma cultura e é uma identificação tribal urbana muito influente, assim como é a música clássica, a MPB, o sertanejo, entre outros.
Contudo, a convivência pacifica entre funk e sociedade só vira quando, os cidadãos não adeptos, respeitarem o funk como identidade cultural, que é diferente de apoiar os bailes em vias públicas, parar de criticar as letras, pois muitas músicas que escutamos em outros idiomas falam palavrões e palavras obscenas, e de generalizar, dizendo que todos são drogados e bandidos, e, também, quando os adeptos do funk aprenderem o que são limites, de que liberdade não é fazer o que quer e quando quer.
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