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Recife externo |
Nos manguezais da costa caribenha
da América Central, à beira do recife
mesoamericano, o mundo divide-se em duas partes: a que está acima e a que está em baixo d’água.
Os mangues participam do sistema impedindo que sedimentos cheguem ao
recife – filtram a poluição e servem de berçário para peixes e invertebrados recifais. Com raízes em arco, os
manguezais formam passagens pelas quais
multidões de filhotes nadam rumo a sua existência madura no recife.
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Manguezal |
Os manguezais são viveiros fundamentais. Cardumes de filhotes se
esgueiram por entre a arquitetura mourisca das raízes arqueadas, cada qual uma
pálida nuvem de peixinhos minúsculos e translúcidos, quase invisíveis.
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Tubarão-baleia |
Tais são os caminhos da natureza no sistema de recifes da América
Central: cada componente desse universo, dividido em manguezal, vegetação marinha e recife coralino.
Quando os mangues são destruídos para dar lugar a complexos turísticos, por exemplo, a espécie tende a extinguir-se em âmbito local,
com repercussão em todas as partes.
O domínio do manguezal, da vegetação marinha e do recife de coral tão imbricados por necessidades mútuas que nem sequer é possível separá-los.
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Tubarão-bico-fino devorando um peixe-leão-vermelho |
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Tartaruga-cabeçuda |
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Blenídeo |
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Coral de Cordelia Banks |
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