Considerando a agricultura uma das atividades
econômicas e culturais mais importantes da humanidade. Talvez a mais
essencial à nossa vida. Os métodos sustentáveis que vão conformar
a nossa nova forma de viver precisam então ser construídos por todos que
trabalham com a terra.
Trabalhadores rurais ou proprietários pequenos, médios,
grandes, muito grandes. Todos precisam ajudar nesta transição, e o próprio
cidadão consumidor terá um papel
decisivo neste processo pelo lado da demanda. Sabemos que já existem avanços e mesmo
empreendimentos realmente sustentáveis e até orgânicos entre os grandes. Porém, não seria transparente não dizer minha
preferência pela agricultura familiar, pela pequena e
média propriedade, pois são as modalidades que podem evoluir com mais rapidez para sustentabilidade.
Sou decididamente favorável à transição para o estilo
orgânico de agricultura. Sou decididamente contrário ao uso de agrotóxicos que prejudiquem a biodiversidade, a saúde dos trabalhadores do campo e a saúde dos consumidores em geral. É
preciso iniciar já uma transição para reduzir nossa dependência em
relação a este tipo de insumoagrícola. Não é possível admitir crescimento à custa de danos ambientais. Uso
em excesso de nitrogênio e fósforo em fertilizantes. Exploração excessiva de oceanos e rios pela pesca.
Sou decididamente favorável ao respeito à nossa legislação
ambiental, mesmo tendo sido derrotado na última
votação do atual Código Florestal no congresso
nacional. Não podemos desistir do nosso direito de procurar melhorá-lo em novas
rodadas legislativas, porém o que está estabelecido é para ser cumprido.
Desta forma, temos que nos colocar abertos à construção de
consensos que, sempre respeitando os limites legais, possam significar uma
evolução para uma agricultura cada vez mais limpa, mais saudável, mais competitiva no mercado
brasileiro e mundial, e que garanta a segurança alimentar em quantidade e
qualidade aos brasileiros.
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