sexta-feira, 7 de novembro de 2014

POLÍTICA E RELIGIÃO


A mistura de política e religião nunca da muito certo. Não se pode governar um estado seguindo valores religiosos e/ou divinos. Há duas possibilidades que podem ocorrer com um modelo de governo teocêntrico, a primeira e mais recorrente é do país tornar-se intolerante em alguns assuntos e promover o fanatismo religioso – que é uma verdadeira idiotice – a segunda é da visão da autoridade ser corrompida.

Hoje temos como exemplos, alguns países com esse tipo de governo, e talvez os casos mais conhecidos sejam dos países islâmicos. Nesses países o alcorão lhes serve como constituição, por mais que a maioria das pessoas que vivam nesses países seja muçulmana nem todos são, mas são obrigados a seguir princípios que não são do ser individual. Mulheres não tem liberdade, o governo é sexista, gays são perseguidos e outras religiões não são aceitas, é na verdade uma ditadura. O fanatismo religioso ou o amor a deus nesses países é tão grande que chega a ser ignorância, em nome dele promovem as famosas guerras santas e financiam o terrorismo por valores religiosos ou divinos.

Outro exemplo histórico foi à inquisição católica, que os católico chamam de “Santa Inquisição”, no século XIX, onde os papas (uma autoridade não só religiosa, mas também política) promoviam a perseguição, tortura e morte das pessoas que eles consideravam pecadoras, não obstante obrigavam as monarquias europeias a fazerem o mesmo.

O Brasil é como se diz é um país laico, não há religião oficial, embora o catolicismo seja predominante. Nessas eleições vemos muitos “religiosos”, que expressão sua religião como tentativa de ganhar votos de pessoas que são na verdade tolas em votar neles. O candidato sim pode ter uma religião ou ser uma autoridade religiosa, mas aplicar valores religiosos ou divinos a direitos civis é injusto.

As pessoas neste país são livres para fazerem o que querem, quando querem e da forma que querem, nada mais justo que suas lideranças liberarem direitos há muito tempo desejados, como exemplos: o casamento gay, a liberação da maconha, aborto e a eutanásia, entre outros.

Contudo, espero não estar aqui quando um dos “fanáticos” ou controlados e influenciados por eles assumirem a direção desse país, pois creio que não governaram em nome do povo. Liberar não significa ir contra os valores religiosos ou divinos, mas sim deixar o povo ser livre pra escolher o quer sem cometer um crime por isso.

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